quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Cometa ISON

O cometa ISON foi inicialmente observado pelos observatórios de Monte Lemmon e Panstarrs, nos EUA, em 2012 e teve sua órbita calculada com precisão a partir de observações feitas pelo astrônomo russo Artyom Novichonok e pelo seu colega Vitali Nevski, da Bielorússia, a quem cabem os créditos pela descoberta.


Sua órbita é do tipo hiperbólica, portanto não é considerado como parte do Sistema Solar (que tem órbitas elípticas).



Ao que tudo indica, o cometa teve origem na chamada Nuvem de Oort, uma hipotética região do espaço localizada a aprox. 7.5 trihões de quilômetros, onde supostamente os cometas e asteroides se formam.


Todos os cálculos indicam que a magnitude do cometa ISON será extremamente baixa durante o periélio (momento em que estará mais próximo ao Sol), fazendo-o brilhar mais forte que a Lua cheia. No entanto, de todos os corpos celestes conhecidos, os cometas são sem sombra de dúvida os mais temperamentais. Enquanto estão distantes e bem longe do Sistema Solar são bastante previsíveis e se comportam exatamente como o calculado pelas equações astronômicas, mas na medida em que começam a sentir a presença do Sol as coisas começam a mudar.
Os cometas são formados essencialmente de gelo e sua evaporação devido à presença do Sol cria ao redor do seu núcleo uma espécie de atmosfera, que os astrônomos chamam de coma ou cabeleira. Quanto mais se aproxima do Sol, a ação dos ventos solares sopra a coma em sentido oposto formando a cauda do cometa, que não raras vezes pode ultrapassar 100 milhões de quilômetros. Essa evaporação devido ao calor da estrela faz com que os cometas percam parte de sua massa, fazendo com que as suas características orbitais também mudem ligeiramente. E quanto mais perto do Sol, maior a evaporação do gelo e consequentemente maior a perda da massa cometária e maior também a coma e cauda criadas.


No caso do cometa ISON as coisas também funcionam dessa maneira, mas o períelio é que chama a atenção dos astrônomos. Estima-se que o ISON deverá chegar a apenas 1,2 milhão de quilômetros da superfície escaldante do Sol, a temperaturas de 2.700 graus Celsius (essa distância é 125 vezes menor do que a entre a Terra e o Sol) e ninguém sabe exatamente como o cometa vai se comportar nessas condições. Embora ele se desloque a uma velocidade de mais de 1 milhão de quilômetros por hora, no espaço reina o vácuo, portanto não haverá nenhum vento para refrescá-lo.


Alguns pensam que a massa congelada de fato sobreviverá e ressurgirá do outro lado do sol, embora um tanto diminuída pelo calor solar. Outros acreditam que se partirá em mil pedaços ou sequer sobreviverá. O especialista em cometas Carey Lisse acredita que o ISON "talvez tenha 30% de chances de sobreviver".
Realmente não há experiências anteriores às quais possamos nos remeter para avaliar ou prever o que vai acontecer e, por isso, o ISON é um objeto muito peculiar e fascinante.
Nas horas antes e depois de sua passagem próxima ao Sol, o Ison reluzirá tão forte que, mesmo no azul do céu diurno, ele poderá ser visto bem ao lado do Sol.
Seja como for, alguns satélites que monitoram as imediações do centro do sistema solar estão de olho no Ison.

Para acompanhar sua rota em tempo real, a NASA disponibilizou seus dados de localização no seguinte site: Cometison 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Visualização Interativa de Mais de 100.000 Estrelas

A 100,000 Stars é uma visualização interativa de nossa vizinhança estelar, criada para o navegador Google Chrome. Ela mostra a localização real de mais de 100.000 estrelas próximas. Ao dar zoom, mais de 87 das principais estrelas já nomeadas e estudadas e o nosso Sistema Solar são exibidos.

Acesse:
Visualização Interativa de Mais de 100.000 Estrelas da Nossa Galáxia

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Por que às vezes a Lua aparece amarelada?

É tudo devido a uma questão de posicionamento e dispersão da luz. Há momentos de sua translação que a Lua se encontra mais próxima do nosso planeta, sendo afetada mais diretamente pela camada da atmosfera. Como a Lua não tem luz própria, ela reflete a luz do Sol, que é branca – resultado da soma de todas as cores. Quando atravessa a atmosfera do nosso planeta, a luz refletida pela Lua tem de atravessar uma camada mais densa de ar. Em contato com as moléculas dos gases que compõem o ar (oxigênio, nitrogênio e hidrogênio), algumas cores, como o violeta, o azul e o verde, podem se dispersar a ponto de se tornarem imperceptíveis. Sobram muitos gases amarelos, laranjas e vermelhos. A mistura dessas cores é que dá o tom amarelado da Lua.
Quando o momento de sua translação passa para mais longe da Terra (quando, na nossa visão, ela está alta no céu), a luz refletida por ela conserva a cor original, que é o branco. Isso porque o ar é mais rarefeito em altitudes elevadas e mais distantes de nossa atmosfera, fazendo com que a perda das tonalidades luminosas verde, azul e violeta seja bem pequena.

Um Pouquinho do Planeta do Fogo - MARTE

Marte é o quarto planeta a partir do Sol e é o último dos quatro planetas telúricos no sistema solar, situando-se entre a Terra e o cinturão de asteroides. De noite, aparece como uma estrela vermelha, razão por que os antigos romanos lhe deram o nome de Marte, o deus da guerra. Os chineses, coreanos e japoneses chamam-lhe "Estrela de Fogo", baseando-se nos cinco elementos da filosofia tradicional oriental (Madeira, Fogo, Terra, Água, Metal).

Marte é um planeta com algumas afinidades com a Terra: tem um dia com uma duração muito próxima do dia terrestre e o mesmo número de estações. No entanto, executa uma volta em torno do Sol em 687 dias terrestres (quase 2 anos).
Marte tem calotas polares que contêm água e dióxido de carbono gelados, o maior vulcão conhecido do sistema solar (Olympus Mons), um desfiladeiro imenso (Valles Marineris), planícies, antigos leitos de rios secos, tendo sido recentemente descoberto um lago gelado.
Os primeiros observadores modernos interpretaram aspectos da morfologia superficial de Marte de forma quase mítica: primeiro foram os canais; depois as pirâmides, o rosto humano esculpido, e a região de Hellas no sul de Marte que parecia que, sazonalmente, se enchia de vegetação, o que levou a imaginar a existência de marcianos com uma civilização desenvolvida. Hoje sabemos que poderia ter existido água abundante em Marte e que formas de vida primitiva podem, de fato, ter surgido.
Marte tem aproximadamente metade do diâmetro da Terra. É menos denso que a Terra, com cerca de 15% do volume da Terra e 11% da massa. Sua área de superfície é apenas ligeiramente inferior à área total das terras emersas da Terra. Enquanto Marte é maior e mais massivo do que Mercúrio, este tem uma densidade mais elevada. Isso resulta em uma força gravitacional ligeiramente mais forte na superfície de Mercúrio. Marte é também mais ou menos intermediário em tamanho, massa e gravidade à superfície entre a Terra e a Lua (a Lua é cerca de metade do diâmetro de Marte, enquanto que o da Terra é duas vezes maior que o de Marte. A Terra é aproximadamente dez vezes mais massiva que Marte, e a Lua dez vezes menos massiva que Marte).
A aparência vermelho-alaranjada da superfície marciana é causada por óxido de ferro, mais comumente conhecido como hematita, ou ferrugem.

(Olympus Mons)

(Valles Marineris)

sábado, 16 de novembro de 2013

GL 581C - Super Terra

Na constelação de Libra encontra-se o Sistema Gliese 581 - um "sistema solar" que tem como estrela principal uma anã vermelha chamada Gliese 581. Essa estrela diminuta (1/3 da massa do Sol e emite 50x menos energia) aquece planetas semelhantes aos do nosso Sistema Solar:

GL 581b: semelhante a Netuno, é um planeta gasoso quinze vezes mais do que a Terra.
GL 581d: semelhante a Júpiter, é um planeta gasoso e quente que tem oito vezes o tamanho da Terra.

No entanto, o que mais chama a atenção dos cientistas é o planeta GL 581c, com condições semelhantes as da Terra.

Um planeta que orbita ao redor da anã vermelha e tem temperaturas que variam entre 0° e 40°.
Ele é maior que a Terra (50%) e sua força de gravidade também é maior, fazendo uma pessoa de 70kg sentir-se com 110kg.
Sua translação dura 13 dias, pois sua órbita envolta da estrela Gliese é curta e ele não apresenta movimento de rotação, o que indica que um lado do planeta sempre está no escuro enquanto o outro sempre está sendo iluminado pelo brilho da estrela.

Sua distância da Terra é de 1,3 milhão de vezes a distância entre a Terra e o Sol (20,5 anos-luz).

Ele se encontra na Zona Habitável de seu sistema - região que permite a ocorrência da temperaturas amenas - e contém metano, um forte indicativo de atividade biológica.




Buraco Negro engole uma Estrela


Nebulosa Planetária HDW 3

Nebulosa Planetária HDW 3 (Hartl-Dengel-Weinberger 3) - Seu formato arredondado distinto é o resultado da nebulosa planetária colidindo com o gás interestelar ao seu redor, conforme a nebulosa se move pela galáxia. A estrela que provocou a nebulosa é azulada, brilha de forma fraca e está abaixo e a direita da grande estrela brilhante no centro da imagem. Créditos: T A Rector and H Schweiker



Nebulosa Planetária do Esquimó

Nebulosa Planetária do Esquimó (NGC 2392) - tem esse nome devido a sua aparência similar a um rosto envolto num capuz de pelo. O “capuz” é, na verdade, um anel de objetos com o formato de cometas voando para longe de uma estrela em vias de morte. A nebulosa Esquimó é a 5 mil anos-luz da Terra.



Explosão Estelar

Assemelhando-se a sopros de fumaça e faíscas de uma apresentação veraneia de fogos de artifícios nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA, estes filamentos delicados são, na verdade, restos de uma explosão estelar numa galáxia vizinha. O alvo do Hubble era um resto de supernova na Grande Nuvem de Magalhães (LMC), uma pequena galáxia próxima a Via Láctea, visível do hemisfério sul.



Nebulosa Fantasma

Chamada algumas vezes de “nebulosa fantasma”, a vdB 141 (também chamada de Shapless 2-136) é uma nebulosa de reflexão a mais de 2 anos-luz da Terra. Imagem: T.A. Rector/University of Alaska Anchorage, H. Schweiker/WIYN and NOAO/AURA/NSF (August 28, 2009)




Buracos Negros

Buracos Negros – objetos massivos de força gravitacional tão grande que nem a luz os escapa – são de diversos tamanhos. Na escala menor, estão os buracos negros de massa estelar, formados durante a morte de estrelas. Na escala maior, os supermassivos, que contém até um bilhão de vezes a massa do Sol. Durante bilhões de anos, pequenos buracos negros podem se tornar supermassivos ao sugar a massa de seus arredores e fundirem-se a outros buracos negros.


Nebulosa de Hélix

A mortalha de poeira e gás com 2 anos-luz de diâmetro em volta de um anão branco central é, desde muito tempo, considerada um excelente exemplo de uma nebulosa planetária, representando os estágios finais na evolução de uma estrela semelhante ao Sol.




Galáxia em Disco NGC 5866

Imagem única da galáxia em disco NGC 5866, inclinada próximo a fronteira de nosso campo de visão. A imagem revela uma linha de poeira translúcida que a divide em duas metades e destaca sua estrutura: relevo avermelhado suave cercando um núcleo brilhante - disco azul de estrelas que voa paralelo a linha de poeira e uma coroa externa transparente. A coroa externa contém aglomerados ligados gravitacionalmente de aproximadamente um milhão de estrelas cada, conhecidos como Aglomerados Globulares.




Tempestade Hexagonal em Saturno

O vórtice circular da tempestade do polo norte de Saturno assemelha-se a uma grande rosa vermelha de proporções gigantescas cercada por uma folhagem verde nesta imagem de falsa cor da espaçonave Cassini, da Nasa.


Este filme noturno do polo norte de Saturno releva um planeta ativo e dinâmico escondendo-se abaixo da onipresente cobertura de nevoeiros de grande escala. O atributo hexagonal de seis lados está claramente visível na imagem. No vídeo, o brilho indica a quantidade de radiação ou calor gerados nas profundezas do quente interior de Saturno. A filmagem foi feita a mais de um milhão de quilômetros de distância acima de suas nuvens.

NGC 7822

A NGC 7822 é uma região recente de formação de estrelas na constelação Rei Cefeu.



Nebulosa de Hélix


A nebulosa de Hélix encontra-se a 650 anos-luz de distância da constelação de Aquário. Nebulosas planetárias como a de Hélix são formadas no final da vida de estrelas (como o Sol) por uma corrente de gases que escapam das estrelas morrendo.

Galáxia dos Fogos de Artifício


NGC 6946, a Galáxia dos Fogos de Artifício, é uma galáxia espiral de tamanho médio que está a aproximadamente 22 milhões de anos-luz de distância da Terra. No século passado, oito explosões de supernovas foram observadas nos braços da galáxia. As observações de Chandra (roxo) revelaram três das mais antigas supernovas jamais antes detectadas por raios-X, apoiando a ideia de seu apelido "Galáxia dos Fogos de Artifício".

Nebulosa Borboleta


A Nebulosa Borboleta - NGC 6302 é uma nebulosa planetária bipolar na constelação de Escorpião. A estrutura da nebulosa é uma das mais complexas já observadas em Nebulosas planetárias. O espectro de NGC 6302 mostra que sua estrela central é um dos objetos mais quentes da galáxia, com uma temperatura de superfície superior a 200 mil Kelvins, o que implica que a estrela do qual se formou deve ter sido muito grande.

Nebulosa de Órion


A Nebulosa de Órion (M42) no centro do cinturão de Órion é uma das melhores visões no céu noturno através de binóculos ou pequenos telescópios. Esta imagem do telescópio VISTA do Observatório Europeu do Sul, no entanto, revela regiões da nebulosa que astrônomos amadores não conseguiriam enxergar.

Mercúrio


A sonda Messenger, da NASA, capturou um mosaico espetacular de cores do planeta Mercúrio - o menor e mais interno planeta do Sistema Solar. Mercúrio tem uma aparência similar à da Lua com crateras de impacto e planícies lisas, não possuindo satélites naturais nem uma atmosfera substancial. Entretanto, diferentemente da Lua, possui uma grande quantidade de ferro no núcleo que gera um campo magnético, cuja intensidade é cerca de 1% da intensidade do campo magnético da Terra.

Via Láctea


A Via Láctea é uma galáxia espiral constituída por cerca de 200 bilhões de estrelas e com massa de cerca de 1 trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade é calculada em 13,6 bilhões de anos. Ela está inserida no chamado Grupo Local de galáxias, constituído por cerca de trinta galáxias. As principais são a Via Láctea (a mais maciça) e a galáxia de Andrômeda (a de maior dimensão). As galáxias restantes do Grupo Local são de pequenas dimensões e forma irregular.

Anéis de Saturno


Anéis de Saturno - constituídos essencialmente por uma mistura de gelo, poeiras e material rochoso. Descobertas recentes relatam a existência de uma atmosfera independente da de Saturno, que existe em torno dos anéis e que é constituída essencialmente de oxigênio molecular.

Aglomerados de estralas colidindo-se


O telescópio Hubble capturou uma ótima imagem de aglomerados de estralas colidindo-se.

Cometa Hyakutake


Cometa Hyakutake - foi considerado um dos cometas que passaram mais perto do planeta Terra nos últimos 200 anos (em 1996). A nave espacial Ulysses cruzou inesperadamente a cauda do cometa a uma distância de mais de 500 milhões de quilômetros do núcleo, mostrando que o Hyakutake tinha a cauda mais longa até então conhecida para um cometa.

Estrelas recém-nascidas.


Nebulosa Messier 78


A nebulosa Messier 78 (conhecida como M78 ou NGC 2068) é uma nebulosa de reflexão na Constelação de Órion.

Rio delta em Marte


Os restos de um rio delta (designa-se por delta a foz de um rio formada por vários canais ou braços do leito do rio) em Marte.

NASCIMENTO, VIDA E MORTE DE UMA ESTRELA

As estrelas nascem de nuvens de gás e poeira cósmica, as nebulosas. O brilho decorre da queima de elementos como o hidrogênio e o hélio, presentes em seu núcleo. As estrelas morrem quando esses "combustíveis" se esgotam. Uma galáxia reúne 1 trilhão desses astros. Eles são classificados de acordo com a massa, a luminosidade e a temperatura, que determinam sua cor.

COMO SE FORMA UM PLANETA

A teoria mais aceita é que esses corpos celestes surgem a partir da concentração de discos de fás e poeira cósmica resultantes da formação de uma estrela. Com o tempo, a massa de poeira e gás se aglutina em pequenas rochas, que se fundem em rochas maiores. Isso ocorre até que o planeta tenha massa suficiente para gerar sua própria gravidade e se manter coeso. Em geral, o processo para quando o planeta atinge uma massa semelhante à da Terra. Alguns planetas continuam atraindo gás e se transformam em gigantes gasosos, como Júpiter e Saturno.

A química que criou a vida na Terra é reproduzida facilmente por todo o cosmo. Parece improvável que sejamos os únicos seres inteligentes. É possível, mas improvável. (Carl Sagan)

Por do Sol em Marte.


Nebulosas

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São constantemente regiões de formação estelar. Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.

Nebulosa de emissão: são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha.


Nebulosa de reflexão: são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são às vezes chamadas de nebulosas difusas.


Nebulosa escura: são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar.



Nebulosa planetária: receberam esse nome porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez, elas se pareciam com um planeta; posteriormente se descobriu que elas eram causadas por material ejetado de uma estrela central. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca.




Cometa ou asteroide?

Então encontraram um asteroide com seis caldas, em processo de desintegração, rodando loucamente e passeando entre Marte e Júpiter. Ele pode brilhar tanto quanto a Lua Cheia quando passar pelo ponto mais próximo do Sol em sua trajetória. As estruturas da sua cauda mudam num susto, em apenas 13 dias, à medida que libera poeira. Ele pode ter se originado da colisão de um asteroide 200 milhões de anos atrás. Seu padrão de poeira dispersa em espasmos e explosões pode significar que está morrendo lentamente...



No dia 27 de Agosto, o telescópio Pan-STARRS (Mauna Kea, Havaí) descobriu o que deveria ser um asteroide.
Mas não era um asteroide comum: o P/2013 P5 se parecia mais com um cometa giratório, emitindo jatos de alguma coisa para o espaço como se fosse um irrigador de jardim. Os astrônomos responsáveis pelo Hubble logo se interessaram pela descoberta e, menos de um mês depois, o telescópio espacial já estava apontado para o asteroide/cometa.
Embora o corpo celeste esteja em uma órbita de asteroides, ele se parece em tudo com um cometa, com longas caudas formadas por alguma coisa - eventualmente poeira - ejetada para o espaço.
Como ninguém havia visto nada parecido antes, os astrônomos continuam coçando a cabeça para encontrar uma explicação adequada para o seu corpo celeste misterioso.
A confusão é tamanha que a NASA emitiu nota chamando o objeto de asteroide, mas os astrônomos publicaram seu artigo científico chamando-o de cometa.

Asteroides normalmente aparecem nos telescópios como pequenos pontos de luz. Mas o P/2013 P5 tem pelo menos seis caudas de cometa, que se irradiam a partir dele como os raios de uma roda.
As múltiplas caudas foram reveladas pelas imagens do Hubble tiradas em 10 de setembro. E, quando Hubble olhou de novo para o objeto no dia 23 de setembro, a sua aparência já tinha mudado totalmente.

"Nós ficamos literalmente embasbacados quando vimos isso. Ainda mais surpreendente, as suas estruturas de cauda mudaram dramaticamente em apenas 13 dias conforme ele cuspia poeira. Isso também nos pegou de surpresa. É difícil de acreditar que estamos olhando para um asteroide.", disse David Jewitt, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. 

A equipe descartou um impacto de outro asteroide porque uma grande quantidade do material que forma as caudas do objeto teria sido lançada ao espaço de uma só vez, enquanto o P5 ejeta intermitentemente durante um período longo.
A expectativa é que novas observações mostrem se o material emitido pelo asteroide emerge no plano equatorial, o que seria um indício bastante forte de uma quebra rotacional - um colapso de um asteroide que estivesse girando rápido demais.

Por isso, os astrônomos estão se preparando também para tentar medir a taxa de rotação do P5.

Algumas Palavras

Terra: formada de cilício e oxigênio com um núcleo metálico.
Sol: composto de hidrogênio e hélio.

Cada gole, cada poça, cada gota de água em cada oceano tem bilhões de anos de idade e pode ter percorrido bilhões de quilômetros para nos alcançar, dentro de um meteoro.


Perguntas Que Ninguém Sabe A Resposta


Obs.: As legendas em português estão embutidas no vídeo e para ativá-las clique no ícone das legendas e escolha “Portuguese (Brazil)” no menu.

Sobre as Estrelas e Seu Destino

Quando uma estrela com mais de 10 massas solares (massa solar é uma unidade de medida de massa, igual à massa do Sol [a massa solar vale 333000 vezes a massa da Terra], usada em Astronomia para representar a massa de estrelas, galáxias e corpos de grandes dimensões) explode, corpos celestes surgem. Esses corpos são chamados de Supernova.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 massas solares, a Pressão de Degenerescência (pressão originada por efeitos quânticos [estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas] em estados de matéria altamente comprimida.) dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diâmetro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou pulsar. 
Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos nêutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como buraco negro, cuja velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz.

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Supernova:
Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.

Pulsar: 
Pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas. Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes maior que o campo gravitacional terrestre. São os restos de estrelas que entraram em colapso, fenômeno também conhecido como supernova.
À medida que uma estrela vai perdendo energia, sua matéria é comprimida em direção ao seu centro, ficando cada vez mais densa. Quanto mais a matéria da estrela se move em direção ao seu centro, mais rapidamente ela gira. Qualquer estrela possui um campo magnético que em geral é fraco, mas quando o núcleo de uma estrela é comprimido até se tornar uma estrela de nêutrons, o seu campo magnético também sofre compressão, com isso as linhas de campo magnético ficam mais densas, dessa forma tornam o campo magnético muito intenso, esse forte campo junto com a alta velocidade de rotação passa a produzir fortes correntes elétricas na superfície da estrela de nêutrons.
Os prótons e elétrons ligados de maneira "fraca" à superfície dessas estrelas são impulsionados para fora e fluem, pelas linhas do campo magnético, até os pólos norte e sul da estrela. O eixo eletromagnético da estrela de nêutrons não necessita estar alinhado com o eixo de rotação. Quando isso acontece, temos o pulsar.
Essas estrelas possuem duas fontes de radiação eletromagnética: A primeira é a radiação síncrotron que é emitida por partículas presas ao campo magnético dessas estrelas. A segunda é a radiação térmica composta por raios-x, radiação óptica, etc. Essa radiação ocorre devido ao choque de partículas com a superfície junto aos pólos dessa estrelas.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a estrela emite uma enorme quantidade de radiação pelos pólos, que varre diferentes direções no espaço, sendo assim só podemos detectar as estrelas de nêutrons quando nosso planeta está na direção da radiação emitida pela estrela. Essa radiação recebe o nome de pulso, pois vem até nós como uma série de pulsos eletromagnéticos.
O pulsar emite um fluxo de energia constante. Essa energia é concentrada em um fluxo de partículas eletromagnéticas. Quando a estrela gira, o feixe de energia é espalhado no espaço, como o feixe de luz de um farol. Somente quando o feixe incide sobre a Terra é que podemos detectar os pulsares através de radiotelescópios.
A luz emitida pelos pulsares no espectro [intensidade de radiação transmitida] visível é tão pequena que não é possível observá-la a olho nu. Somente os radiotelescópios (observa as ondas de rádio emitidas por fontes de rádio, normalmente através de uma ou um conjunto de antenas parabólicas de grandes dimensões) podem detectar a forte energia que eles emitem.

Buraco Negro: 
Um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. Este é o resultado da deformação do espaço-tempo (fronteira teórica ao redor de um buraco negro a partir da qual a força da gravidade é tão forte que até mesmo luz é sugada, pois a sua velocidade é inferior à velocidade de escape do buraco negro. Em tal campo ocorre um paradoxo no qual as leis da física não podem ser diretamente aplicadas uma vez que resultam em absurdos matemáticos. Na Teoria da Relatividade, o horizonte de eventos é um termo utilizado para as fronteiras do espaço-tempo, definido de acordo com um ponto observador, de onde os eventos não podem interagir com ele. A Luz emitida de um lado do horizonte nunca chega ao observador, assim como tudo o que o cruza nunca mais é visto.) causada por uma matéria maciça e altamente compacta. Um buraco negro é limitado pela superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar.1 O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que venha atingir seu horizonte de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica.2 Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.3
Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio da interação com a matéria em sua vizinhança.4 Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito à detecção da grande quantidade de radiação emitida quando a matéria proveniente de uma estrela companheira è espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se à altas temperaturas.5
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super maciços no centro de galáxias maciças.6 Há indícios de que no centro da própria Via Láctea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.

Magnetar: 
Magnetar é uma estrela de nêutrons com alto valor de campo magnético. Considera-se o magnetar um tipo especial de estrela de nêutrons (EN). As ENs são esferas compactas de cerca de 15 quilômetros de diâmetro, correspondendo ao núcleo do que resta do colapso de uma estrela com cerca de dez vezes a massa do Sol. Os magnetares, por razões que ainda não completamente esclarecidas, têm campos magnéticos mil vezes mais fortes do que as ENs normais.
Tudo o que você pode observar a olho nu, por mais vasto que possa parecer, pertence ao corpo da Galáxia. Como um gigantesco polvo luminoso, girando com seus tentáculos ligeiramente retorcidos, ela é apenas um dos bilhões dos "universos-ilha" que formam a imensidão de espaço-tempo do universo observável.

hipótese dos "universos-ilha": a Via Láctea é apenas uma galáxia a mais em um vasto universo cheio de galáxias.

Eclipse Lunar do Tipo Penumbral

Hoje é dia de eclipse lunar do tipo "penumbral", quando parte da Lua é coberta pela sombra da Terra, fazendo a Lua assumir uma cor avermelhada ou alaranjada. Vai começar às 18h51 e terminar às 22h50. NO ENTANTO, esse de hoje vai ser muito fraco e com pouco contraste pra visualização aqui do nosso lado do planeta.



Plasma Solar

Plasma Solar: A temperatura e pressão no Sol são tão intensas que a matéria não está em nenhum dos 3 estados padrões (Sólido, líquido ou gasoso), ela está no 4° estado da matéria, o Plasma. O calor é tão grande que o Hidrogênio e o Hélio não estão em estado gasoso e sim em plasma. O plasma é caracterizado pela desorganização total da matéria em questão.

Proeminências: o plasma forma nuvens enormes que fluem através da coroa solar.




Quando a proeminência sofre uma erupção, ela lança plasma para fora da atmosfera solar ao espaço




A Coroa Solar é como se fosse a "atmosfera" solar. O gás nela é muito quente e, devido as manchas solares que emitem um fluxo de partículas para o universo, ocorre o vento solar.


As manchas solares são regiões mais frias e escuras na superfície do Sol, mantidas por fortes campos magnéticos. Algumas manchas são grandes o suficiente para abarcar a Terra.


O sol tem flares violentos nas camadas exteriores da atmosfera. Eles são explosões causadas por mudanças repentinas no campo magnético solar e podem atingir temperaturas de mais de 1,5 milhão de graus centígrados.


A Via Láctea é tão vasta que a luz leva 100 mil anos para cruzá-la.


Muitas estrelas, como o nosso Sol, são rodeadas por planetas em órbita. Na nossa galáxia deve haver bilhões de sistemas planetários.

Alguns Nomes

Galáxias (estão se afastando): como a Via Láctea
Quasares: os corpos mais luminosos do Universo
Buracos Negros: vorazes sorvedouros cósmicos
Pulsares: restos de estrelas despedaçadas ao final de suas vidas